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RIO - Para cada engenheiro que é contratado pela construção civil, surgem duas vagas para administradores. E não é difícil entender a lógica dessa relação: se um engenheiro lida com duas ou três obras, é preciso ter pelo menos dois indivíduos para o gerenciamento. A afirmação do presidente da Federação Brasileira de Administradores (Febrad), Itamar Revoredo, serve para reforçar: se o momento econômico do Brasil é bom, o do mercado para a carreira administração de empresas não fica nada atrás, mostra reportagem de Felipe Sil, publicada pelo GLOBO neste domingo.
E, da mesma maneira que na relação com a engenharia civil, o crescimento em outras áreas também promete gerar mais empregos no setor. No geral, A Febrad estima que, atualmente, existam aproximadamente 80 mil vagas de emprego abertas em todo o país. Número que tenderia a aumentar nos próximos anos.
Os jovens já perceberam o bom momento. Dados do Conselho Federal de Administração (CFA) informam que, atualmente, a área lidera o ranking de número de alunos da educação superior. Exatamente 17% - praticamente um milhão de estudantes - do ensino tradicional (não inclui o virtual) do país. Em 1991, o setor estava em terceiro lugar, atrás de pedagogia e direito.
Há oportunidades em ramos diametralmente opostos, como construção civil e cultura. Segundo a Febrad, o nível de desemprego no setor é de apenas 4%. Muito do crescimento da área se deve à percepção de empresas da necessidade de contratar administradores para controlar seus negócios. Segundo o presidente do CFA, Sebastião Luiz de Mello, parte considerável dos negócios que surgem no país vão à falência nos primeiros quatro anos. O motivo, segundo ele, é a falta de quem faça a gerência do serviço:
- Quando os empreendedores pensam em abrir um novo negócio, já temem repetir o erro. Essa consciência é cada vez maior na iniciativa privada, e isso também faz o mercado crescer.