sábado, 7 de maio de 2011

O perfil do profissional de logística está mudando?

Nosso país está passando por um momento diferenciado. Indústrias buscando produzir mais, consumidores desejando por produtos inovadores, necessidade de investimento em infraestrutura para suportar este “aquecimento” que, em alguns setores, está fazendo com que haja escassez de mão de obra

Nosso país está passando por um momento diferenciado.
Indústrias buscando produzir mais, consumidores desejando por produtos inovadores, necessidade de investimento em infraestrutura para suportar este "aquecimento" que, em alguns setores, está fazendo com que haja escassez de mão de obra qualificada.

Fico feliz em perceber que, neste cenário, a logística passa a ser vista como um diferencial competitivo.

Vejo também que, profissionais qualificados passam a ser mais valorizados no mercado, e que cresce o grupo de profissionais que buscam se capacitar para atender as demandas relacionadas a este novo cenário.
Muitas vezes ouvimos a seguinte pergunta: Qual o perfil do profissional de logística desejado pelo mercado ?

Antes de falarmos do perfil do profissional, é preciso lembrarmos que este profissional tem muitos desafios, dentre os quais escolhi para destacar apenas um: Vencer tempo e distância na movimentação de bens ou na entrega de serviços de forma eficaz e eficiente.

Parece simples, mas colocar as mercadorias ou os serviços certos no lugar e no instante corretos e na condição desejada, ao menor custo possível faz parte do desafio diário de nossas atribuições.

Para superar este desafio, o profissional precisar reunir muitas qualidades, mas hoje escolhi destacar algumas, a saber:

Compreensão das Estratégias da Cadeia de Abastecimento
Precisamos visualizar o global e entender o local, procurando sempre ter uma visão sistêmica e integrada de toda a cadeia (conhecer desde o fornecedor de seu fornecedor até o cliente do seu cliente).

Formação & Experiência
Formação diversificada é essencial, visto que o profissional de logística se relaciona com diversas áreas da empresa e cada vez mais é demandado por conhecimentos relacionados a RH, Finanças, Marketing, Vendas, Produção e TI por exemplo.
A experiência prática em Operações Logísticas diversificadas ajuda o profissional a encontar soluções criativas (uma pratica logística de um segmento pode ser adequada a outro).

Conhecimento de Tecnologia
A tecnologia é uma aliada indispensável da logística. O profissional de logística deve procurar conhecer a Tecnologia disponível e entendr como aplicá-la na solução logística envolvida. Atenção: Fique atento apenas para não cair nos modismos.

Como podemos perceber, um profissional que reune todos os requisitos acima, é quase um super herói, um super líder, um super homem, um super pai, super esposo, pois não podemos esquecer que, junto com todas as qualidades técnicas, este profissional precisa dedicar tempo para suas atividades pessoais (família, lazer, estudos ...).

Ao escrever este texto fui lembrando de alguns profissionais com os quais tive o prazer de trabalhar. Com certeza eles me ensinaram bastante.

E vocês. Conhecem muitos profissionais com este perfil ?

Um forte abraço,
H.R.Meirim

http://hrmlogistica.wordpress.com/2011/04/27/o-perfil-do-profissional-de-logistica-esta-mudando/
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-perfil-do-profissional-de-logistica-esta-mudando/54600/

O ciclo de vida do Brasil e de seus profissionais

Enquanto no velho continente ecoam protestos e manifestações relacionados à fragilidade econômica, o Brasil comemora o que os economistas denominam como situação de pleno emprego. Vagas em aberto, importação de profissionais, treinamento e capacitação, mercado de contratações em ebulição, rotação de profissionais, salários em alta, aumentos e reajustes pressionando a inflação, são alguns dos sinais deste cenário inédito.

Mas qual o real impacto deste crescimento sobre os profissionais? Como aproveitar as novas oportunidades? Para tentar mensurá-las, traçarei um paralelo entre o crescimento do país e as carreiras, utilizando-se a teoria do ciclo de vida de marketing. De acordo com o guru Phillip Kotler, um produto ou serviço possui quatro fases distintas em sua vida: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Vejamos brevemente como podem ser definidos.

Introdução: um novo produto, serviço, conceito ou extensão de marca ou linha. Para colocá-lo no mercado são necessários altos investimentos em divulgação e publicidade, com baixos volumes e margens.

Crescimento: caracterizada pelo aumento considerável no faturamento, mantendo-se os investimentos. É neste período que se costuma atingir o ponto de equilibro, ou seja, receitas = despesas.

Maturidade: marca ou solução reconhecida, relativa participação de mercado e vendas estáveis. Combinação que permite a empresa atingir o patamar máximo de lucratividade.

Declínio: obsolescência, novas tecnologias, mercados em quedas ou mudanças nas preferências dos consumidores são alguns dos fatores desta fase. É hora da diversificação, reposicionamento ou saída do mercado.

O Brasil parece finalmente ter entrado no patamar de crescimento, após inúmeras tentativas de introdução frustradas. Aumentos nos investimentos externos, democracia consolidada, respeito às leis, mercado consumidor crescente, consolidação de conglomerados nacionais, obras de infra estrutura.

Porém todo o cuidado é pouco, uma vez que há ainda muito que fazer para que cheguemos à maturidade. Vejamos a questão das carreiras sob o prisma do ciclo de vida dos produtos.

Introdução: a lista de novas profissões é bastante extensa e os salários tentadores, puxadas por atividades e setores como sustentabilidade e indústria de petróleo. O benefício aos jovens está na maior possibilidade de escolha. Vale salientar que também no mercado de trabalho há modismos e tendências.

Pilotos comerciais que hoje voam literalmente em céus de brigadeiro até pouco tempo estavam em sua grande maioria em terra, procurando por empregos. Os mais velhos talvez se lembrem da célebre lanchonete cujo nome: "engenheiro que virou suco", refletia bem a situação desta classe na época, hoje caçados a peso de ouro pelo mercado.

Crescimento: a reengenharia, propalada por Michael Hammer no início dos anos noventa, reduziu os níveis hierárquicos das empresas, criando estruturas horizontalizadas. As carreiras deste então são muitas vezes construídas lateralmente, através de novos projetos ou funções. O crescimento das empresas pode acelerar esta fase, uma vez que novas posições são abertas ou criadas. Isto pode resolver em parte a questão da rotatividade dos jovens nascidos após os anos oitenta, também denominados como geração Y, cuja impaciência faz com que prefiram trocar de empresa ao invés de aguardar por oportunidades internas.

Maturidade: boas notícias aos profissionais maduros. Com a escassez de mão-de-obra, abrem-se boas oportunidades para profissionais considerados aposentados de forma prematura pelo mercado. Coordenação, supervisão e gerência necessitam de experiência, algo ainda não ensinado nos bancos escolares. Estruturas enxutas e mercados crescentes fazem aumentar a procura por profissionais autônomos ou consultores, nas mais diversas áreas - recursos humanos, marketing, tecnologia da informação, logística e até as já tradicionais: contabilidade, segurança e alimentação.

Declínio: profissionais em introdução, crescimento ou maturidade devem estar bastante atentos para não entrarem nesta fase. Apesar da euforia com eventuais aumentos salariais, promoções ou trocas de empregos, é bom lembrar que o país ainda está longe da maturidade. O mundo globalizado por sua vez, faz com que tsunamis, governos ditadores e crises em hipotecas contaminem nosso crescimento. Educação continuada, atualização profissional, rede de relacionamentos, línguas e cursos de extensão devem estar no planejamento e na agenda de todos os profissionais.

Por fim, esteja preparado e aproveite o bom momento da economia para alavancar sua carreira. Sou um adepto da frase: sucesso = preparação + oportunidade. Basta agora os governantes fazerem sua lição de casa, levando o país com responsabilidade e seriedade à inédita maturidade. Como profissionais, devemos nos preparar e torcer para que o Brasil não voe novamente como uma galinha, ou seja, passando diretamente do crescimento ao declínio.
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-ciclo-de-vida-do-brasil-e-de-seus-profissionais/54573/

A "maçã" do Marketing

Carlos Hilsdorf traz algumas reflexões sobre o sucesso do IPAD e da estratégia adotada pela Apple

Nos Estados Unidos existe a expressão "the apple of my eyes", que é algo equivalente à expressão "a menina dos olhos" em português. Ambas se referem àquilo que é preferido, ou mais importante. Esta "maçã", em negócios, é o marketing!
Atividades como a análise do mercado e seus players, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, estratégias de comunicação, precificação, distribuição e venda, entre outras ações coordenadas pelo marketing são de fundamental importância para o sucesso dos negócios.

Da perspectiva do marketing podemos entender as razões do sucesso de algumas das empresas mais admiradas do mundo. Já que citamos maçãs, vejamos algumas reflexões sobre a Apple.

Quando do lançamento do ipad, várias críticas na imprensa ironizavam que se tratava de um "iphone que não fazia ligações e tomou esteróides", como se fosse um mero brinquedinho a mais...

Acontece que Steve Jobs e a Apple são mestres em entender as tendências e oferecer a seus clientes mais do que eles esperam e ao mesmo tempo estimular o desejo dos clientes por mais.

Em um período onde o Kindle e outros leitores de e-books já haviam sido lançados, a Apple mais uma vez cria e redefine uma categoria com o lançamento do ipad, que, muito mais que uma nova opção de e-reader, é uma central convergente de entretenimento e produtividade on the road.

Percebendo que os netbooks não eram bons em nada, a Apple redefine o conceito de tablet de acordo com um perfil muito bem estudado de seus clientes e prospects. Ao lançar o ipad, a empresa dinamizou e acelerou em anos o crescimento do mercado de e-books e aplicativos em mais uma genial sacada de marketing.

Claro que, quando você usa o ipad, começa a desejar que ele tivesse mais flexibilidade, compatibilidade, assim como quem usava o iphone, em seu lançamento, também desejava que as funções copy, paste e gravações de vídeo estivessem disponíveis.

É óbvio que a Apple não se esqueceu de nenhuma delas. Estas funções estão sempre programadas dentro da estratégia de obsolescência programada e upgrades de software que mantém os usuários ávidos pelas novidades. A empresa é expert em inovação e referência nesta estratégia mercadológica. Agora mesmo, quando vários mercados, inclusive o brasileiro, consumiram massivamente o ipad, chega o ipad 2, com duas câmeras e uma série de novos apelos "nice to have"...

Importante observar que mesmo não sendo a pioneira nos tablets e e-readers, a Apple, com sua consistente postura de marketing, cativou muito mais clientes (inclusive os que não eram mac-maníacos) que suas concorrentes. A concorrência, então, é "obrigada" a fazer maiores esforços de marketing sobre seus produtos. A questão é que agora o mercado já está dominado pelos ipads.

Pode parecer que o negócio da Apple seja tecnologia, mas na verdade é MARKETING! A empresa administra muito bem a marca em seus aspectos objetivos e subjetivos, em suas particularidades tangíveis e intangíveis, e sempre soube explorar bem a figura de seu fundador em sintonia com os anseios de seus clientes. A Apple sabe fazer com excelência com que seus clientes se apaixonem pela marca e tenham atitudes constantes de legítimos defensores e multiplicadores.

Certamente você já viu o adesivo da maçãzinha orgulhosamente exibido nos carros de seus apaixonados proprietários. Mas reflita comigo, você já viu algum carro por aí com adesivos "Eu amo meu celular X", ou "Eu amo meu computador Y"?

A empresa é a maçã do marketing. Usar produtos da Apple é, para seus clientes, a manifestação de um estilo de vida, assim como é a Harley Davidson para os motociclistas, outro exemplo de excelente gestão de marketing.

O orgulho de ser cliente e usuário de uma marca com alto índice de identificação gera um comportamento de defesa da marca e multiplicação maior que qualquer outra estratégia de comunicação.

Vale lembrar que muitos criticam esta prática de obsolescência planejada rápida e com algumas restrições impostas aos seus usuários em função de suas parcerias e interesses estratégicos. Mas surpreende a maneira como a empresa tem gerenciado estas questões sem permitir que a marca sofra graves arranhões. Trata-se de um case de marketing realmente digno de admiração e acompanhamento, simpatizemos ou não com o estilo da estratégia.

Em marketing, os desafios são crescentes. Liderar um segmento é, sem dúvida, o maior desafio e a situação onde há maiores pressões e riscos envolvidos.

Se Newton teve o insight das leis da gravitação observando a queda de uma maçã, podemos obter vários insights interessantes sobre marketing observando a ascensão contínua da Apple!

Continuemos observando como a empresa enfrentará seus desafios crescentes, como dará continuidade a sua estratégia de criar e redefinir categorias e como administrará uma possível e lamentável falta de Steve Jobs, ícone e sinônimo da marca. Grandes desafios requerem grandes profissionais!

Por Carlos Hilsdorf: economista, pós-graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Considerado um dos melhores palestrantes do Brasil na atualidade. Palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero, e do sucesso 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira. Referência nacional em desenvolvimento humano.
Site: http://www.carloshilsdorf.com.br/Twitter: @carloshilsdorf
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-maca-do-marketing/54580/

Cartão de visita: ou você inova ou será apenas mais um

Pense naqueles cartões de visita que realmente te chamaram a atenção até o presente momento. Agora, lhe pergunto: você consegue lembrar o nome do contato ou pelo menos o nome da empresa destes respectivos cartões?

O cartão de visita não é apenas um impresso com informações como nome, telefone, e-mail e site. Portanto, não deve ser tratado com desprezo ou desatenção. Por mais simples que pareça, ele carrega consigo um grande valor: o valor de uma marca e de uma história. Neste artigo, vou dar algumas dicas de como desenvolver um cartão de visita funcional e criativo, é claro. Afinal, ou você inova ou terá apenas mais um cartão de visita.


Definindo o conteúdo e diagramação
  • Imaginemos uma pessoa que não tem tempo para nada, ou seja, as informações precisam estar claras e ao seu alcance. É pensando neste tipo de pessoa que você vai começar a desenvolver o conteúdo para o seu cartão de visita. Lembre-se que o menos é sempre mais. Então, seja objetivo e organize o conteúdo do seu cartão de visita da melhor forma.
  • Dica de ouro: organize as informações em grupos e agrupe as informações que são semelhantes.
Definindo o visual
  • É fundamental que o cartão de visita seja uma extensão da empresa, seguindo a identidade visual da mesma em todos os aspectos: cores, estilo, tipografia, elementos, logos etc. Quer um exemplo simples para entender a importância do padrão visual? Tente imaginar um cartão de visita da Coca-Cola, na cor azul e em uma outra tipografia. Seria impossível associar a marca.
  • Dica de ouro: consulte o manual da marca da empresa. Se ela não tem, está na hora de criá-lo (clique aqui e saiba como fazer um).
Estas são algumas dicas importantes na hora de desenvolver um cartão de visitas. Lembre-se que o cartão de visita é como um comercial: para ser lembrado, tem que ser criativo e chamar a atenção do seu público e, principalmente, fazer com que o público lembre não somente do comercial, mas também do anunciante (marca/produto/serviço). Este é o segredo do sucesso de uma boa criação.


Veja o original em: http://www.pontomarketing.com/marketing/cartao-de-visita-ou-voce-inova-ou-sera-apenas-mais-um/#ixzz1Kd0HoKIt
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/cartao-de-visita-ou-voce-inova-ou-sera-apenas-mais-um/54572/

Você conhece o seu público e o seu mercado?

Entender o mercado antes de qualquer estratégia ou investimento é uma tarefa empreendedora, inteligente e necessária. Conheça melhor o seu mercado e domine seu ROI.

É comum, quase trivial a adoção de campanhas através de newsletters e e-mails marketing. Poucas são as empresas diligentes e atentas à Política de envio de e-mail e que não integram o time de spammers.

A prática de marketing digital é econômica e limpa. A divulgação que se dava por impressos, envolvia custos de planejamento do layout, desenvolvimento da arte, impressão e envio, sendo que os índices de retornos eram calculados em 2 a 3%.

Se houvesse um erro de impressão, problemas na logística entre outros diversos imprevistos, resultado: Atraso na campanha;!

Ainda sim, dificilmente era possível mensurar os retornos, ROI então nem se fala e saber realmente quem visualizou e se interessou pela sua divulgação. Os famosos questionamentos: Fiz certo? Valeu a pena?

O avanço trás dezenas de facilidades, diminuição em custos, assertividade, tradução do comportamento mercadológico, maior retorno nas campanhas... Possibilidades que não existiam e que hoje podem ser apresentadas por profissionais que se multiplicam em seu empreendedorismo, com agências publicitárias e estratégicas.

Não adianta apenas fechar a campanha, contratar um bom designer e um bom banco de dados e mensurar. Isso também não significa que não dará certo, mesmo porque isso é parte da estratégia.
Supondo que a sua campanha tenha uma taxa de cliques superior ou igual ao resultado que é considerado positivo de acordo com a métrica utilizada por sua agência para realizar a ação (Cada agência adota uma estratégia) , você sabe por que e o que fez sua campanha atingir esse resultado?

Foi o assunto do e-mail? Foi a freqüência e horário de disparo? Foi o layout? Foi o conjunto de todas essas ações? O que foi exatamente?

Vejo muitos profissionais agindo por tentativa e erro, é muito comum. Nem eles sabem!

Alguns vídeos na internet ensinam utilizar a técnica dos Golpistas, gerar interesse, curiosidade e fazer mistério no Assunto entre outras técnicas...

Ora, por favor!


Estamos falando de um ambiente corporativo, de um mundo empresarial, macro, micro ambiente, relações, confiança. Não há dúvidas que não há mágicas.

Não se engane CTR não significa sucesso em campanha, se sua empresa terceiriza serviço de disparo, questione os índices. Faça em paralelo um rastreamento através do Adsense e busque apoio em mídias sociais, não é instantâneo, porém é factível e necessário.

Paciência, sensibilidade e a criatividade são os três ingredientes imprescindíveis para uma campanha de sucesso. Paciência porque requer estratégia, estudo, tempo; Sensibilidade, porque há mensagens distintas em cada mercado, sobre o comportamento do consumidor, hábitos, mensagens que ficam subliminares e muita criatividade porque todo mundo faz marketing o tempo todo!

O primeiro passo antes da criação do briefing para a ação, é entender o mercado, saber como ele recebe sua mensagem e a partir daí desenhar estratégias.

É um mercado tão amplo, cada setor fala um idioma, mas entre os fenômenos mercadológicos muitos se entendem e tem diversas coisas em comum:

Querem lucrar;
Querem vender;
Querem se posicionar;

Onde seus clientes compram, onde eles anunciam para seus prospects é bom estar por lá e dá certo! São tantos e tantos comportamentos e ações a serem avaliados... há tantos e tantos caminhos.

Coloque seu mercado no divã, e interprete suas mensagens, vale a pena e é um bom caminho para entender como se relacionar com ele!

Elis Mesquita

É Profissional marketer, escritora e web writing, atualmente coordena a área Mkt. do Grupo Lume RH. @lismesquita on Twitter.
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/voce-conhece-o-seu-publico-e-o-seu-mercado/54601/

Estratégias, educação e carreiras

O objetivo da educação profissional não está no quantitativo pelo formar, mas no qualitativo do como preparar pessoas para que possam ser incluídas como talentos, num sentido único de poderem estar aptas a serem úteis pela qualidade das suas respostas.(Sérgio Dal Sasso)

Sérgio Dal Sasso , consultor empresarial, escritor e palestrante em administração, empreendedorismo e negócios. Portal: http://www.sergiodalsasso.com.br/ Email: falecom@sergiodalsasso.com.br
Talvez não tenhamos algo tão complexo, com variáveis, riquezas e possibilidades, como o dos exercícios de inteligências propostos por um tabuleiro de xadrez, suas regras e desafios estratégicos. No processo pelo aprendizado, como num jogo de xadrez, as técnicas obrigatoriamente devem ser aprimoradas, ampliadas e atualizadas. O objetivo da educação profissional não está no quantitativo pelo formar, mas no qualitativo do como preparar pessoas para que possam ser incluídas como talentos, num sentido único de poderem estar aptas a serem úteis pela qualidade das suas respostas.

O que de comum relacionamos com o nosso estado das coisas, sejam pessoais, profissionais ou empresariais, é que em ambos os casos, na educação e nos jogos, não bastam apenas o registro dos movimentos, mas conhecer e perceber suas variáveis, em conjunto com a visão de que o ganhar deve, antes de tudo, significar garantias de se negociar ou mesmo adicionar saídas até então não exploradas.

Pensemos que nos jogos ganhamos, abandonamos, empatamos ou perdemos e que na lógica de tudo, quanto mais ganhamos, mais somos exigidos e quando das perdas, temos sempre duas saídas, ou mudamos pelo entender de que ajustes são necessários, ou arrumamos as malinhas em direção a novas praias. É o jogo, é o mercado, é a vida, na educação devemos estar preparados para escrever os livros, que acima do que apenas adotá-los, são conseqüências de um treinamento intensivo, por um despertar por coisas novas que garantam a visão do custo beneficio dos nossos assistidos.

Outro ponto comum (jogo e mercado) é o fato de que o Rei tem pouca mobilidade, e quase sempre é defendido pelo conjunto do exército, aonde o integrar é a chave de êxito para os ataques e defesas quando necessários. Por outro lado verificamos um conjunto quantitativo de "piões" (equipes), que somente responderão ao jogo, quando bem manuseados pelo acreditar nas possibilidades de conquistas, num jogo claro de que comprometimento só existe quando acompanhado de resultados equivalentes, aumento da utilidade, respeito e reconhecimento.

Os grandes mestres desse jogo, de natureza profundamente estratégica, sabem que ele não tem fim, e que por mais estudos e técnicas que possamos absorver e dominar, está no perceber das mudanças externas, a chave de êxito para construirmos algo internamente competente, que possa ofertar pelo "estudo dos ventos" o que temos que criar para se encontrar a favor dos desejos e cenários, avançando nossas peças nos campos dos adversários rumo aos mercados e os nossos objetivos de alimentá-los com gente que pode fazer acontecer.

O poder de um jogo, tal como o xadrez, vem do fato de trabalharmos com quatro frentes fundamentais: disciplina, organização, avanço pelo conhecimento e prática. Na verdade os tabuleiros e suas peças sempre foram e serão os mesmos, podemos melhorar a técnica, o ambiente disponibilizado, mas fica sempre a missão de que tudo depende do saber construir elos que transformem pessoas em talentos com soluções para enfrentar o mundo das dificuldades.

Os jogos, sejam eles quais forem, são desenvolvidos para que qualquer um tenha o potencial de manuseio, mas o que faz alguém se diferenciar dos demais é o empenho pelo fazer, pelo se envolver e pelo querer sempre avançar. Em tudo onde estamos temos o claro sentimento de que sempre, se quisermos o sucesso, devemos evoluir para não sermos estáticos impedindo que os outros tomem a nossa posição, e que, por tabela, acabem substituindo em importância a nossa presença pelo como é velho o formato do que ainda insistimos em ser e fazer.

Para o amanhã, hoje dependemos de um qualificado "sim ou não" diante das necessidades a serem visualizadas para os avanços, mas seja qual for à posição a ser adotada, deve estar apoiada com uma postura segura para garantir que as possibilidades sejam possíveis de acertos imediatos ou reversíveis através de manobras de ajustes pelos planos alternativos.

Na guerra dos mercados, na luta para ser melhor do que os outros, no fortalecimento das marcas, na conquista e retenção dos clientes, vivemos todo dia uma estratégia de jogo, onde o critério da vitória nem sempre se encontrará em vencidos ou derrotados, mas na capacidade dos grupos de avaliar os fatos ocorridos para que sejam desejados, avançados e alcançados.

www.sergiodalsasso.com.br

 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/estrategias-educacao-e-carreiras/54595

Diagnóstico errado

Mitos sobre a desindustrialização do Brasil levam a gastos equivocados por parte do governo

Como qualquer calouro de medicina aprende ao entrar na faculdade, para tratarmos uma doença, antes temos de diagnosticá-la corretamente. Tratando catapora como sarampo, as chances de sucesso caem bastante.

Hoje, há um diagnóstico quase unânime de que o Brasil está passando por um processo de desindustrialização grave, causado pela valorização do real e seus efeitos nocivos sobre a competitividade nacional.

Tanto o diagnóstico quanto sua suposta causa cambial estão equivocados. Nossa indústria vem batendo recordes. No ano passado, o crescimento da produção industrial, superior a 10%, foi o maior em 25 anos. O número de empregos criados no setor foi o mais elevado da história, assim como o percentual de empresas que pretendem contratar mais trabalhadores neste ano.

Cresceu também o volume de investimentos. Nosso setor manufatureiro passou de oitavo a sexto maior do mundo, ultrapassando França e Reino Unido. Em 2000, nossa indústria era apenas a décima do mundo.

Ficaram todos loucos, então? De jeito nenhum. Efeti­vamente, a participação dos produtos industrializados importados no mercado brasileiro está aumentando e nosso volume de exportações caindo. Hoje, excluindo-se veículos, ele é 25% menor do que há três anos. Além disso, nos últimos oito anos, o varejo cresceu mais do que a indústria em todos os anos. Entretanto, as razões dessa disparidade de desempenho são muito mais complexas e profundas do que a simples queda do dólar.

O volume de exportações brasileiras para os EUA, nosso principal destino externo para manufaturados, foi no ano passado 36% inferior ao período anterior à crise. Nossas exportações para Japão e Europa também ainda não retornaram aos patamares pré-crise. Reflexo de uma brutal contração de consumo por lá e forte expansão por aqui, levando nossa indústria e a deles a redirecionar produtos para o mercado brasileiro. Enquanto isso, nossas exportações para a China – o país que mais cresce no mundo e principal importador de nossas matérias-primas – aumentaram 77% apenas em quantidade desde a crise, sem falar no ganho de preço. Em resumo, menores exportações de industrializados para países ricos e maiores importações de lá não refletem nossa fragilidade, mas a deles.

Como a valorização da taxa de câmbio foi apontada como a causa das dificuldades da indústria, o governo vem adotando medidas para limitá-la. Uma delas vem sendo um colossal acúmulo de reservas internacionais – uma espécie de seguro contra crises –, que nos últimos oito anos se multiplicaram quase por dez.

Acontece que todo seguro tem um custo; no caso, a diferença entre a taxa de juros dos títulos brasileiros, cerca de 11% ao ano, e a taxa dos títulos americanos, próxima a 3%, multiplicada pelo tamanho das reservas – cerca de US$ 320 bilhões. Atualmente, a conta chega a mais de R$ 40 bilhões por ano.

Nos últimos quatro anos, os investimentos públicos em infraestrutura cresceram mais de 50% em termos reais. Ainda assim, desde 2009, gastamos mais com a manutenção de nossas reservas do que com estradas, aeroportos, ferrovias, portos que tornariam o País mais competitivo. Além de investir mais, se gastasse menos com as reservas, o governo poderia reduzir impostos, estimulando nossa produção e consumo.

Diagnosticamos a doença errada e gastamos com o tratamento errado. Se estivesse na faculdade de medicina, nossa equipe econômica seria reprovada no primeiro ano.

Ricardo Amorim - é economista, apresentador do programa "Manhattan Connection", da Globonews, e presidente da Ricam Consultoria. Twitter: @ricamconsul.  

Este artigo foi publicado, originalmente, na coluna do autor na revista IstoÉ, no dia 01/04.
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/diagnostico-errado/54576/

10 coisas que você pode fazer para ganhar mais tempo no seu dia

 

Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena e trabalhar num espaço organizado podem fazer toda a diferença

Por José Luiz S. Cunha , www.administradores.com.br
 
Qualquer coisa que você puder fazer para melhorar sua organização fará diferença para a melhoria da sua produtividade, melhor gerenciamento do seu tempo e também para a proteção do seu bolso.

Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena, usar um sistema de arquivos com classificação adequada, trabalhar num espaço organizado, ter o costume de planejar o trabalho e as tarefas ou ainda utilizar os recursos da tecnologia de forma eficiente podem fazer toda a diferença do mundo, para o seu tempo render mais.

Às vezes escuto as pessoas dizendo "preciso me organizar melhor. Quando tiver um tempo, vou fazer isso". Posso garantir uma coisa: este tempo nunca vai aparecer nem sobrar na sua programação. Ele precisa ser criado por você e isso depende apenas de uma atitude sua.

1. Acorde mais cedo

Coloque o alarme para 15 minutos mais cedo e adiante o seu dia.

2. Planeje o que vai vestir na noite anterior

Deixe a roupa separada e pronta para vestir. Você irá economizar bons minutos do seu dia.

3. Mantenha sua mesa de trabalho organizada

Saber onde estão seus papéis e documentos, e saber onde guardá-los vai economizar bastante tempo ao longo do seu dia. Deixar a mesa limpa e mantendo sobre ela apenas aquilo em que está trabalhando no momento vai ajudar você a manter o foco e terminar as tarefas mais rápido.

4. Mantenha seu computador organizado

Desktop limpo e com poucos ícones, pastas organizadas e arquivos nomeados corretamente ajudam bastante na hora de encontrar o que você precisa, economizando muito tempo ao longo do dia. Organizar as suas pastas de e-mails e manter a caixa de entrada sempre vazia é também fundamental para melhorar a sua produtividade no trabalho.

5. Utilize sua agenda e crie listas de memória

Não tente lembrar as coisas de cabeça. Isso vai aumentar o seu estresse e o risco de você esquecer coisas importantes, que podem gastar inutilmente o seu tempo.

6. Cozinhe o suficiente para 2 refeições

Quando for cozinhar e preparar seus alimentos, procure fazer uma porção maior, depois divida em dois e congele se necessário, economizando assim o tempo na próxima refeição.

  Dane Steffes/iStockPhoto   
    
  Hábitos básicos como utilizar a agenda de forma plena e trabalhar num
espaço organizado podem fazer toda a diferença 
  


7. Concentre suas chamadas telefônicas

Faça uma lista das ligações que tem que fazer, anotando os números de telefone e assuntos. Depois separe um tempo e faça todas as ligações em sequência. Isso economiza tempo e deixa seu dia mais organizado.

8. Planeje seu dia de trabalho

Ao final de cada dia planeje o dia seguinte. Realoque compromissos e tarefas na sua agenda e tenha claro o que irá fazer. Isso faz com que você vá para casa com a cabeça mais tranquila, economiza tempo e melhora sua produtividade. Lembre-se: uma hora de planejamento pode economizar até 10 horas de trabalho.

9. Aprenda a utilizar os recursos do seu smartphone

Utilizar a agenda (calendário), o bloco de anotações, o GPS e tantos outros aplicativos de produtividade pode fazer uma incrível diferença na hora de administrar suas tarefas e atividades, dando a você mais controle sobre o uso do seu tempo.

10. Faça as compras pela Internet

Depois de aprender a se organizar para isso e criar este hábito, esta tarefa será rápida e vai economizar muitas horas na sua semana.

José Luiz S. Cunha - é CEO do Organize sua Vida 
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/10-coisas-que-voce-pode-fazer-para-ganhar-mais-tempo-no-seu-dia/44315/

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CLASSIFICAR O COMPORTAMENTO HUMANO COMO RUIM OU BOM, NÃO É CORRETO, DEVEMOS CLASSIFICÁ-LO COMO ADEQUADO OU INADEQUADO

Conheça as vantagens e desvantagens de ter um comportamento explosivo

Segundo psicóloga, estes profissionais não sabem lidar com a raiva, com a frustração e não gostam de ser contrariados

Infomoney
A agressividade, ansiedade e competitividade são características que se adequam a muitos profissionais no ambiente de trabalho. Adicionando a falta de equilíbrio e a calma em situações de tensão estamos em frente a um “profissional explosivo”.

De acordo com a psicóloga e psicoterapeuta Clarice Barbosa, estas pessoas não sabem lidar com a raiva, com a frustração e não gostam de ser contrariadas.

O consultor associado da Muttare, Daniel Maldaner, acrescenta que estes profissionais perdem o controle quando há “uma saturação de desalinhamento das expectativas”, ou seja, quando o resultado esperado não é alcançado. A explosão também ocorre quando há muita pressão sobre ele.

“Geralmente, a explosão de forma agressiva vem junto com a falta de respeito. E ninguém gosta de sofrer falta de respeito. Ser explosivo é extremamente danoso para a carreira”, afirma Daniel.

Problemas

Entre os problemas que a explosão pode trazer ao profissional está a vulnerabilidade, que pode acarretar em erros e danos que não têm consertos. Além disso, Clarice declara que esta pessoa expõe a sua fragilidade, tanto para os colegas, como para a empresa e clientes. “Ele perde a sua credibilidade”.

Estar com a “cabeça quente” também é prejudicial nas relações de trabalho, já que muitas vezes o colaborador “explosivo” magoa os colegas e colabora para estabelecer um clima hostil.

A situação pode piorar quando esta pessoa tem um cargo de chefia, já que a equipe pode ter receio em pedir ajuda do líder para resolver problemas ou para dar ideias. “Além de criar barreiras, ele permite que as outras pessoas reproduzam o seu comportamento, pois ele é a referência”, esclarece Maldaner.

Roger Jegg/ iStockPhoto
 "Ser 'explosivo' não significa necessariamente algo negativo"


O especialista declara ainda que o comportamento explosivo é comum em pessoas que têm medo de perder a liderança e, agir desta forma, é uma maneira de se impor por meio da autoridade.

Como resolver

Segundo Clarice, para reverter este quadro é necessário que o profissional faça uma auto avaliação e descubra em quais situações ele perdeu o controle. “É só por meio do auto conhecimento. Ele não pode se orgulhar de ser explosivo, do tipo que fala, 'Eu sou muito bonzinho, até que pise no meu calo´”, aconselha.

Caso o temperamento explosivo tenha surgido devido às características da empresa, como ambiente muito competitivo, de muita pressão e de injustiça ou que a pessoa não seja reconhecida, a orientação da psicóloga é que a profissional mude de emprego.

Explosão positiva

Ser “explosivo” não significa necessariamente algo negativo. De acordo com Clarice, o profissional pode trabalhar para que os seus sentimentos o ajudem em sua carreira. “A raiva nem sempre é ruim. Ela é um sentimento que nos impulsiona, nos tira da zona de conforto. Mas é preciso ter um limite”, alerta.

Este comportamento, se bem utilizado, pode auxiliar em algumas áreas como vendas, departamentos onde é necessário tomar decisões estratégicas, entre outras.

Além disso, complementa Maldaner, a agressividade é positiva em algumas situações, como quando a equipe, depois de ter sido alertada sobre o desempenho, não apresenta o resultado esperado.

“No momento de letargia ou acomodação da equipe, ser mais enérgico pode ajudar. Mas este comportamento só é permitido quando o líder já conversou anteriormente com seus profissionais e não houve resultado”, finaliza.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/conheca-as-vantagens-e-desvantagens-de-ter-um-comportamento-explosivo/44533/

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estresse, obesidade e depressão

Estresse, obesidade e depressão: rotina desgastante e ociosidade comprometem saúde de profissionais

Maioria dos profissionais não pratica nenhum tipo de atividade física

Por Redação, www.administradores.com.br
 
Quase que diariamente, é divulgado algum levantamento que aponta dificuldades das empresas brasileiras para encontrar profissionais aptos a exercer determinadas funções. O motivo: a economia cresceu e o ritmo de qualificação e requalificação da força de trabalho não acompanhou a demanda. Uma pesquisa divulgada nesta semana, entretanto, chamou atenção para outro problema, que pode comprometer ainda mais esse cenário: o alto índice de problemas de saúde nos ambientes de trabalho.
De acordo com o levantamento realizado pela CPH Health e atualizado nos últimos dez anos, 42% dos 194 mil trabalhadores entrevistados sofrem de estresse, mal que pode estar diretamente associado a outro problema ainda mais grave, a depressão.

"A depressão está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas, afetando de modo significativo a qualidade de vida das pessoas e o estresse pode ser uma das causas do avanço desse mal. As pressões do dia a dia, a crescente cobrança por resultados e a competitividade no espaço de trabalho agravam problemas de saúde em pessoas que não têm práticas esportivas, se alimentam mal e dormem pouco", afirma Para Michel Daud Filho, médico e diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos problemas está associada à ociosidade dos profissionais, que normalmente trabalham sentados e não praticam nenhum tipo de atividade física. "Mais de 65% dos empregados das empresas consultadas não praticam atividade física alguma, o que leva a outra grave consequência, o excesso de peso", explica Ricardo De Marchi, médico e profissional de saúde corporativa da CPH Health.

  imagem: Stacey Newman (iStockphoto)  
  estresse  
  "Depressão está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas"  


Para as empresas, isso impacta no baixo rendimento dos profissionais. "Essa soma de problemas pode reduzir a produtividade em uma empresa em índices significativos, afetando os resultados finais da organização", lembra Marchi.

Medicação

Sedentarismo, má alimentação e sono precário terminam se tornando uma bomba relógio que, quando explode, pode tirar o empregado de suas atividades por um longo período. Mas o mundo do trabalho enfrenta, hoje, outro grave problema, que é o de um crescente número de colaboradores usando medicações que afetam o sistema nervoso central. Segundo Luiz Monteiro, Presidente da ePharma, há casos de empresas onde 40% da força de trabalho utilizam medicamentos desse tipo, como emagrecedores e soníferos, o que termina reduzindo a produtividade em uma escala ainda pouco avaliada mas muito significativa.

"Temos aí um círculo vicioso. Essa somatória de medicações muitas vezes antagônicas prejudica a concentração e o sono das pessoas, afetando diretamente a capacidade e a qualidade do trabalho", adverte Monteiro.

Falta gestão

De acordo com Paulo Hirai, Diretor da SantéCorp, empresa especializada em gestão de saúde e gestão de ambulatórios médicos, há um elevado grau de desinformação sobre o impacto da saúde na produtividade dos empregados. "Os presidentes de empresas no Brasil, de modo geral, entendem a importância de uma gestão financeira, gestão de tecnologia ou gestão de marketing, mas se esquecem que a saúde de seus empregados, que garante a qualidade do que é produzido, também precisa ser administrada. Já sabemos que 75% das doenças crônicas que afetam os trabalhadores – como diabetes, hipertensão e asma – estão associadas aos estilos de vida dessas pessoas", alerta Hirai.

Veja abaixo a tabela que mostra o panorama atual da saúde nas empresas brasileiras: 



Mapa da saúde nas empresas brasileiras
Empregados com peso acima do normal ou obesidade45.1%
Empregados com alimentação inadequada56,2%
Empregados que tomam café da manhã inadequado75,4%
Empregados com alergias24,3%
Empregados com asma4,5%
Empregados com colesterol acima do normal13,8%
Empregados com diabetes1,4%
Empregados que sofrem de enxaqueca15,3%
Empregados com pressão arterial elevada6,7%
Empregados que sofrem de problemas de coluna e dor nas costas11,5%
Empregados que se excedem no consumo de álcool5,6%
Empregados que consomem altos índices de cafeína24,2%
Empregados fumantes12,5%
Empregados com atividade física insuficiente76,1%
Empregados que trabalham sentados a maior parte do dia68%
Empregados com significativo nível de estresse49,2%
Empregados com elevado nível de ansiedade48,3%
Empregados com desequilíbrio entre vida profissional e vida pessoal (mais trabalho do que lazer ou convivência com a família)41,4%
Fonte: Estudo da CPH Health promovido nos últimos 10 anos junto a 194.000 empregados de 200 empresas brasileiras entre pequenas, médias e grandes. 
 
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/estresse-obesidade-e-depressao-rotina-desgastante-e-ociosidade-comprometem-saude-de-profissionais/44508/