quinta-feira, 21 de abril de 2011

Os 5 controles

Existem 5 controles que podem ser aplicados em nossas vidas, e que com certeza nos levarão a situações de menor dor e maior prazer, falarei sobre o primeiro agora:

1- controle emocional.


A pessoa que consegue esse tipo de controle, já conseguiu progredir pelo menos metade do caminho. O controle emocional é sem dúvida o mais importante, e o mais difícil de conquistar e manter.
O controle emocional, ao contrário do que se possa pensar, não se trata de suprimir emoções ou esconder sentimentos. Trata-se de identificar emoções construtivas e/ou destrutivas no que diz respeito ao alcance dos nossos objetivos.
As emoções são alertas, que devem ser identificados. Elas nos dizem qual é o impacto que determinadas situações nos trazem.
Todas as emoções são válidas em determinada intensidade, e em determinada freqüência.
Sentimentos como raiva por exemplo, nos dizem que alguma regra estimada por nós está sendo negligenciada. Não querendo dizer no entanto que é um mau sentimento.
Sentimentos de alegria, geralmente, querem dizer-nos que estamos de acordo com a situação apresentada, e ainda  temos prazer com ela. Porém, mesmo a alegria tem que ter a intensidade adequada ao fato.
As emoções estão diretamente relacionadas com os fatos cotidianos, porém, nada que está fora do nosso organismo tem o poder de nos afetar. O que nos afeta, é a interpretação dos eventos externos a nós.
Vejamos um exemplo clássico:
Quando morre algum parente ou pessoa querida, temos, devido a nossa cultura, uma reação de tristeza a respeito do fato, mas há culturas onde as pessoas dão festas para comemorar o ocorrido. Então não é a morte da pessoa amada que nos afeta, mas sim a nossa interpretação do fato, e essa interpretação é ditada pelo nosso sistema de convicções. É esse sistema que nos obriga a nos emocionarmos assim ou assado de acordo com as informações e percepções que nos chegam.

As convicções são construídas em nosso ser desde o momento em que conseguimos apoiá-las com referências.
Uma forma de visualizar uma convicção, é compará-la com o tampo de uma mesa, onde os pés, ou colunas que apóiam o tampo são as referências.Quando retiramos a sustentação do tampo da mesa, ele cai imediatamente, assim como quando tiramos as referências de uma convicção ela também não consegue se sustentar.
Os seres humanos de uma maneira geral têm uma tendência para valorizar emoções como medo, raiva, insegurança, etc.
Geralmente, depois de um dia cheio de motivos para satisfação,  bem no final do dia, alguém nos faz aquela raiva. O que fica marcado em nós, o dia todo de satisfação, ou o momento de raiva? Temos o poder de decidir qual emoção vai nos marcar, então, não é melhor sermos marcados pela alegria ? E mesmo nesse caso, a raiva não é negativa, o que permitimos que ela nos faça sim, poderá ser.

Outro fator, ainda dentro do tema das emoções, que é relevante, é que o ser humano não vive a realidade crua, ele vive sua interpretação da realidade, ou seja, ele vive aquilo que ele acredita ser a realidade. Como isso nos afeta?
A todo momento somos bombardeados por propagandas, que querem nós dizer o que vestir, o que comer, o que beber, como nos comportarmos, e até mesmo qual as convicções que devemos adotar. As pessoas que não tem convicções próprias a respeito de algo, serão mais afetadas pela pressão dessas propagandas. E quanto ao que somos convictos a respeito de nós mesmos, essa pressão é ainda mais negativa, pois a pessoa que não tem uma imagem própria bem definida, não apenas sobre quem ela é, mas também sobre o que quer ser, será influenciada por convicções alheias, e terá sua personalidade construída por outra pessoa, ou por grupos de pessoas.
Acredito que ninguém duvide do poder de convencimento exercido pelas diversas práticas de Marketing exibidas diariamente a todos. Sendo assim, vamos fazer para nós mesmos a propaganda que nos interessa. Vamos repetir para nós mesmos que somos vencedores, temos sucesso, que alcançaremos nossos objetivos, que somos capazes, etc. Aquilo que repetimos insistentemente para nós mesmos é a nossa realidade, torna-se mais que uma convicção, uma crença, e uma crença, é uma convicção amparada por muitas referências.

Lembre-se que não devemos romper padrões emocionais, mas sim substituí-los por padrões fortalecedores.

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