LOGÍSTICA &
CADEIAS DE SUPRIMENTOS
LOGÍSTICA REVERSA
ARTIGOS COMPLEMENTARES
LOGISTICA REVERSA NA SUPLLY CHAIN.
A logística reversa vem despertando um
interesse crescente nas organizações empresariais e nas pesquisas científicas,
uma vez que torna possível melhorar o desempenho e a competitividade das
organizações. Dentro desta ótica, a logística reversa e o estudo dos canais de
distribuição reverso, se destacam como uma nova área de estudo da logística
empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas
correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de
negócios ou ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos,
agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal,
logístico, de imagem corporativa, entre outros.
O fluxo logístico reverso é comum para uma boa parte das empresas. As siderúrgicas usam como insumo de produção, em grande parte, a sucata gerada por seus clientes e, para isso, usam centros coletores de carga. A indústria de latas de alumínio é notável no seu grande aproveitamento de matéria-prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas.
Existem ainda outros setores da indústria nos quais o processo de gerenciamento da Logística Reversa é mais recente, como na indústria de eletrônicos, varejo e automobilística. Esses setores também têm de lidar com o fluxo de retorno de embalagens, de devolução de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção. Esse não é nenhum fenômeno novo e exemplos como o do uso de sucata na produção e reciclagem de vidro tem sido praticado há bastante tempo. Por outro lado, tem-se observado que o escopo e a escala das atividades de reciclagem e reaproveitamento de produtos e embalagens têm aumentado consideravelmente nos últimos anos.
As empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, tais como: latas de alumínio, garrafas plásticas, caixas de papelão, entre outras, que, por sua vez, passaram a se destacar como matérias-primas e deixaram de ser tratadas como lixo. A logística reversa está presente no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria-prima.
Segundo LACERDA (2004), os processos de Logística Reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos de Logística Reversa.
Dentre as definições de logística reversa esta a de. STOCK (1992:73), definição:
“Logística reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura....”
De acordo com LACERDA (2004), os clientes valorizam as empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois isso garante-lhes o direito de devolução ou troca de produtos. Esse processo envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados, bem como um novo processo no caso de uma nova saída desse mesmo produto.
Dessa forma, empresas que possuem um processo de Logística Reversa bem gerido, tendem a se sobressair no mercado, uma vez que estas podem atender seus clientes de forma melhor e diferenciada de seus concorrentes. Preocupadas com questões ambientais as empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos. Isso se torna cada vez mais claro quando se observa um crescimento considerável no número de empresas que trabalham com reciclagem de materiais.
Segundo GRIPPI (2001), o lixo é a matéria-prima fora de lugar. A forma com que uma sociedade trata seu lixo, dos velhos, dos meninos de rua e dos doentes atesta seu grau de civilização, o tratamento do lixo doméstico e industrial, alem de ser uma questão com implicações tecnológicas, é antes de tudo uma questão cultural.
É fundamental, porém, que a reciclagem seja percebida em toda sua complexidade, e não apenas como única e inquestionável alternativa. O principal enfoque da reciclagem como instrumento para combate à crise ambiental deve se dar muito menos do ponto de vista da mitigação do esgotamento de recursos, da economia, de energia ou redução de impacto; seu grande valor está no potencial de sensibilização e mobilização dos indivíduos e coletividades em relação à necessidade de desenvolver uma visão crítica dos processos de produção e consumo.
Segundo NETTO (2004), o Brasil é atualmente o país que possui o maior índice de reciclagem de embalagens de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), 87% de todas as latas consumidas no período (cerca de 9 bilhões de unidades) foram reaproveitadas pela indústria, gerando faturamento de R$ 850 milhões e 152 mil empregos diretos e indiretos. A reciclagem proporcionou também economia de 1,7 mil Gigawatts hora/ano, correspondendo a 0,5% de toda a energia gerada no país e suficiente para abastecer a cidade de Campinas, com 1 milhão de habitantes.
Como exemplo da relevância da logística reversa, tem-se que no ano de 2000 o Brasil reciclou mais de 7,4 bilhões de latas de alumínio, que representa 111 mil toneladas. O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 2 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas. O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimenta US$ 129 milhões por ano. As latas corresponderam a 82,3 mil das 182 mil toneladas de sucata de alumínio disponíveis para reciclagem em 1999. Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças. Em 1999, o índice foi de 73%. Os números brasileiros superam países industrializados como Inglaterra e Alemanha (Reciclagem, 2002).
Apesar de sua recente história, a indústria do plástico é dos setores da economia que mais se desenvolveu nos últimos anos em todo o mundo. No Brasil, produção desse material apresenta números bastantes expressivos:
Ø Mais de 6 mil empresas transformadoras de plástico no mercado nacional.
Ø Faturamento global do setor de aproximadamente US$ 5 bilhões/ ano.
Ø Geração de 200 mil empregos diretos. ³
Diante da realidade do comércio mundial, onde uma das características básicas é o dinamismo, transformando o novo em ultrapassado num espaço de tempo relativamente curto, somado às crescentes exigências dos consumidores, assim como o acirramento da concorrência, a sobrevivência da empresa baseia-se na sua capacidade de atender todas essas exigências sem, no entanto, perder o foco no seu objeto principal, ou seja, na qualidade de seus produtos ou serviços sempre buscando, mais do que a satisfação de seus clientes.
Com a necessidade de encontrar estratégias eficazes muitas empresas acabaram por absorver uma gama de teorias administrativas que foram surgindo na tentativa de instrumentalizar às empresas para enfrentarem o novo contexto mercadológico, ao ponto de provocarem um desgaste tanto de seu pessoal quanto de seus clientes. Muitas vezes as novas teorias fracassaram por falta de conhecimento ou por pouco comprometimento de todos os setores da empresa.
No sucesso comprovado de algumas empresas outras tantas tentaram implantar a logística, no entanto, na falta ou pouco conhecimento sobre os fatores que implicam no processo logístico, recursos foram desperdiçados e o foco principal da empresa foi descaracterizado.
No caso da logística reversa, verifica-se que diante das ações que visam à preservação do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável, o planejamento eficiente da mesma tornou-se fundamental não só para as empresas, mas também para a sociedade como um todo.
Pelo exposto, considera-se que a qualificação da Logística Reversa pode vir a contribuir de forma significativa para o incremento da reutilização de materiais recicláveis, mas com necessários esforços para o aumento de eficiência, com iniciativas para melhor estruturar tais sistemas de logística reversa.
A revalorização legal dos resíduos de pós-consumo, operacionalizada pela logística reversa, resolve o problema da destinação dos resíduos garantindo o seu retorno ao ciclo produtivo e de negócios e, ao mesmo tempo, obedece às legislações vigentes, além de considerar a obtenção de competitividade através da otimização dos recursos naturais, transformando resíduos em matéria-prima novamente.
De acordo com a afirmação de Leite (2003), empresas fabricantes de produtos que impactem negativamente o meio ambiente, serão, afetadas por legislações restritivas às suas operações e oneradas em custos que podem ser evitados, tendo também sua imagem corporativa prejudicada perante a sociedade. Este problema pode ser evitado se as empresas anteciparem-se e adotarem em suas operações a logística reversa. Esta pode ser viabilizada estabelecendo-se parcerias para constituir redes logísticas reversas, reaproveitando recursos existentes, projetando novos produtos que utilizem resíduos, agregando valor aos resíduos e comercializando-os no mercado secundário.
Conclui-se que a logística reversa proporciona vantagens competitivas para a organização tanto em termos financeiros, ao reduzir os custos com embalagens, como também fortalecendo sua marca ao implementar um projeto que respeita o meio-ambiente e procura um resultado sustentável.
REFERÊNCIAS
NETTO, R. M. Logística reversa: uma nova ferramenta de relacionamento.
In: www.guialogística.com.br. Acesso em 14 mai./2004.
STOCK, J. R & LAMBERT, D. M. Becoming a World Class Company with Logistics Service Quality. International Journal of Logistics Management, vol. 3, n. 7, 1992, pp. 73- 81.
LACERDA, L. Logística Reversa - uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. In: http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-ver.htm. Acesso em 04 Fev./2004.
___________ Reciclagem. In: http://www.reciclagem.com.br. Acesso em 10 mar./2004.
GRIPPI, S. Lixo, reciclagem e sua história – Guia para as prefeituras brasileiras. Edit. Interferência.
LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo Prentice Hall, 2003.
Internet
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR560372_8550.pdf
http://www.facef.br/rea/edicao07/ed07_art03.pdf
http://www.jotmi.org/index.php/GT/article/viewFile/cas2/47
O fluxo logístico reverso é comum para uma boa parte das empresas. As siderúrgicas usam como insumo de produção, em grande parte, a sucata gerada por seus clientes e, para isso, usam centros coletores de carga. A indústria de latas de alumínio é notável no seu grande aproveitamento de matéria-prima reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas.
Existem ainda outros setores da indústria nos quais o processo de gerenciamento da Logística Reversa é mais recente, como na indústria de eletrônicos, varejo e automobilística. Esses setores também têm de lidar com o fluxo de retorno de embalagens, de devolução de clientes ou do reaproveitamento de materiais para produção. Esse não é nenhum fenômeno novo e exemplos como o do uso de sucata na produção e reciclagem de vidro tem sido praticado há bastante tempo. Por outro lado, tem-se observado que o escopo e a escala das atividades de reciclagem e reaproveitamento de produtos e embalagens têm aumentado consideravelmente nos últimos anos.
As empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, tais como: latas de alumínio, garrafas plásticas, caixas de papelão, entre outras, que, por sua vez, passaram a se destacar como matérias-primas e deixaram de ser tratadas como lixo. A logística reversa está presente no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria-prima.
Segundo LACERDA (2004), os processos de Logística Reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos de Logística Reversa.
Dentre as definições de logística reversa esta a de. STOCK (1992:73), definição:
“Logística reversa: em uma perspectiva de logística de negócios, o termo refere-se ao papel da logística no retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura....”
De acordo com LACERDA (2004), os clientes valorizam as empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois isso garante-lhes o direito de devolução ou troca de produtos. Esse processo envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados, bem como um novo processo no caso de uma nova saída desse mesmo produto.
Dessa forma, empresas que possuem um processo de Logística Reversa bem gerido, tendem a se sobressair no mercado, uma vez que estas podem atender seus clientes de forma melhor e diferenciada de seus concorrentes. Preocupadas com questões ambientais as empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos. Isso se torna cada vez mais claro quando se observa um crescimento considerável no número de empresas que trabalham com reciclagem de materiais.
Segundo GRIPPI (2001), o lixo é a matéria-prima fora de lugar. A forma com que uma sociedade trata seu lixo, dos velhos, dos meninos de rua e dos doentes atesta seu grau de civilização, o tratamento do lixo doméstico e industrial, alem de ser uma questão com implicações tecnológicas, é antes de tudo uma questão cultural.
É fundamental, porém, que a reciclagem seja percebida em toda sua complexidade, e não apenas como única e inquestionável alternativa. O principal enfoque da reciclagem como instrumento para combate à crise ambiental deve se dar muito menos do ponto de vista da mitigação do esgotamento de recursos, da economia, de energia ou redução de impacto; seu grande valor está no potencial de sensibilização e mobilização dos indivíduos e coletividades em relação à necessidade de desenvolver uma visão crítica dos processos de produção e consumo.
Segundo NETTO (2004), o Brasil é atualmente o país que possui o maior índice de reciclagem de embalagens de alumínio do mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), 87% de todas as latas consumidas no período (cerca de 9 bilhões de unidades) foram reaproveitadas pela indústria, gerando faturamento de R$ 850 milhões e 152 mil empregos diretos e indiretos. A reciclagem proporcionou também economia de 1,7 mil Gigawatts hora/ano, correspondendo a 0,5% de toda a energia gerada no país e suficiente para abastecer a cidade de Campinas, com 1 milhão de habitantes.
Como exemplo da relevância da logística reversa, tem-se que no ano de 2000 o Brasil reciclou mais de 7,4 bilhões de latas de alumínio, que representa 111 mil toneladas. O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 2 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas. O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimenta US$ 129 milhões por ano. As latas corresponderam a 82,3 mil das 182 mil toneladas de sucata de alumínio disponíveis para reciclagem em 1999. Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças. Em 1999, o índice foi de 73%. Os números brasileiros superam países industrializados como Inglaterra e Alemanha (Reciclagem, 2002).
Apesar de sua recente história, a indústria do plástico é dos setores da economia que mais se desenvolveu nos últimos anos em todo o mundo. No Brasil, produção desse material apresenta números bastantes expressivos:
Ø Mais de 6 mil empresas transformadoras de plástico no mercado nacional.
Ø Faturamento global do setor de aproximadamente US$ 5 bilhões/ ano.
Ø Geração de 200 mil empregos diretos. ³
Diante da realidade do comércio mundial, onde uma das características básicas é o dinamismo, transformando o novo em ultrapassado num espaço de tempo relativamente curto, somado às crescentes exigências dos consumidores, assim como o acirramento da concorrência, a sobrevivência da empresa baseia-se na sua capacidade de atender todas essas exigências sem, no entanto, perder o foco no seu objeto principal, ou seja, na qualidade de seus produtos ou serviços sempre buscando, mais do que a satisfação de seus clientes.
Com a necessidade de encontrar estratégias eficazes muitas empresas acabaram por absorver uma gama de teorias administrativas que foram surgindo na tentativa de instrumentalizar às empresas para enfrentarem o novo contexto mercadológico, ao ponto de provocarem um desgaste tanto de seu pessoal quanto de seus clientes. Muitas vezes as novas teorias fracassaram por falta de conhecimento ou por pouco comprometimento de todos os setores da empresa.
No sucesso comprovado de algumas empresas outras tantas tentaram implantar a logística, no entanto, na falta ou pouco conhecimento sobre os fatores que implicam no processo logístico, recursos foram desperdiçados e o foco principal da empresa foi descaracterizado.
No caso da logística reversa, verifica-se que diante das ações que visam à preservação do meio ambiente, visando o desenvolvimento sustentável, o planejamento eficiente da mesma tornou-se fundamental não só para as empresas, mas também para a sociedade como um todo.
Pelo exposto, considera-se que a qualificação da Logística Reversa pode vir a contribuir de forma significativa para o incremento da reutilização de materiais recicláveis, mas com necessários esforços para o aumento de eficiência, com iniciativas para melhor estruturar tais sistemas de logística reversa.
A revalorização legal dos resíduos de pós-consumo, operacionalizada pela logística reversa, resolve o problema da destinação dos resíduos garantindo o seu retorno ao ciclo produtivo e de negócios e, ao mesmo tempo, obedece às legislações vigentes, além de considerar a obtenção de competitividade através da otimização dos recursos naturais, transformando resíduos em matéria-prima novamente.
De acordo com a afirmação de Leite (2003), empresas fabricantes de produtos que impactem negativamente o meio ambiente, serão, afetadas por legislações restritivas às suas operações e oneradas em custos que podem ser evitados, tendo também sua imagem corporativa prejudicada perante a sociedade. Este problema pode ser evitado se as empresas anteciparem-se e adotarem em suas operações a logística reversa. Esta pode ser viabilizada estabelecendo-se parcerias para constituir redes logísticas reversas, reaproveitando recursos existentes, projetando novos produtos que utilizem resíduos, agregando valor aos resíduos e comercializando-os no mercado secundário.
Conclui-se que a logística reversa proporciona vantagens competitivas para a organização tanto em termos financeiros, ao reduzir os custos com embalagens, como também fortalecendo sua marca ao implementar um projeto que respeita o meio-ambiente e procura um resultado sustentável.
REFERÊNCIAS
NETTO, R. M. Logística reversa: uma nova ferramenta de relacionamento.
In: www.guialogística.com.br. Acesso em 14 mai./2004.
STOCK, J. R & LAMBERT, D. M. Becoming a World Class Company with Logistics Service Quality. International Journal of Logistics Management, vol. 3, n. 7, 1992, pp. 73- 81.
LACERDA, L. Logística Reversa - uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. In: http://www.coppead.ufrj.br/pesquisa/cel/new/fr-ver.htm. Acesso em 04 Fev./2004.
___________ Reciclagem. In: http://www.reciclagem.com.br. Acesso em 10 mar./2004.
GRIPPI, S. Lixo, reciclagem e sua história – Guia para as prefeituras brasileiras. Edit. Interferência.
LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo Prentice Hall, 2003.
Internet
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR560372_8550.pdf
http://www.facef.br/rea/edicao07/ed07_art03.pdf
http://www.jotmi.org/index.php/GT/article/viewFile/cas2/47
A logística reversa é a área da logística que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Apesar de ser um tema extremamente atual, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas, com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chegava ao consumidor e retornava ao seu centro produtivo para que sua embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final. Esse processo era contínuo e aparentemente cessou a partir do momento em que as embalagens passaram a ser descartáveis. Contudo, empresas incentivadas pelas Normas ISO 14000 e preocupadas com a gestão ambiental, também conhecida como "logística verde", começaram a reciclar materiais e embalagens descartáveis, como latas de alumínio, garrafas plásticas e caixas de papelão, entre outras, que passaram a se destacar como matéria-prima e deixaram de ser tratadas como lixo. Dessa forma, podemos observar a logística reversa no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria prima.
CUSTOS
Segundo LACERDA (in CEL 2000), os processos de logística reversa têm trazido consideráveis retornos para as empresas. O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis têm trazido ganhos que estimulam cada vez mais novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria nos processos de logística reversa. Também não podemos ignorar os custos que o processo de logística reversa pode acarretar para as empresas, quando não é feito de forma intencional, isto é, na citação acima percebemos que a logística reversa é utilizada em prol da empresa, transformando materiais, que seriam inutilizados, em matéria-prima, reduzindo assim, os custos para a empresa. Acontece que o contrário também pode acontecer, e é o que notamos com mais freqüência, isto é, materiais que voltam aos seus centros produtivos devido às falhas na produção, pedidos emitidos em desacordo com aquilo que o cliente queria, troca de embalagens, etc.Este tipo de processo reverso da logística acarreta custos adicionais, muitas vezes altos para as empresas, uma vez que processos como armazenagem, separação, conferência e distribuição serão feitos em duplicidade, e assim como os processos, os custos também são duplicados.
CONCORRÊNCIA
LACERDA (in CEL 2000) defende que os clientes valorizam empresas que possuem políticas de retorno de produtos, pois isso, garante-lhes o direito de devolução ou troca de produtos. Este processo envolve uma estrutura para recebimento, classificação e expedição de produtos retornados, bem como um novo processo no caso de uma nova saída desse mesmo produto. Dessa forma, empresas que possuem um processo de logística reversa bem gerido tendem a se sobressair no mercado, uma vez que podem atender aos seus clientes de forma melhor e diferenciada de seus concorrentes.
LOGÍSTICA VERDE E QUESTÕES AMBIENTAIS
Preocupadas com questões ambientais, as empresas estão cada vez mais acompanhando o ciclo de vida de seus produtos. Isto se torna cada vez mais claro quando observamos um crescimento considerável no número de empresas que trabalham com reciclagem de materiais. Um exemplo dessa preocupação é o projeto Replaneta, que consiste em coleta de latas de alumínio e garrafas PET, para posterior reciclagem, e que tem como bases de sustentação para o sucesso do negócio a automação e uma eficiente operação de logística reversa (MALINVERNI, 2002.). As novas regulamentações ambientais, em especial as referentes aos resíduos, vêm obrigando a logística a operar nos seus cálculos com os "custos e os benefícios externos". E, em função disto, entende-se que a logística verde pode ser vista como um novo paradigma no setor. De acordo com ALCOFORADO (2002), a logística verde ou ecológica age em conjunto com a logística reversa, no sentido de minimizar o impacto ambiental, não só dos resíduos na esfera da produção e do pós-consumo, mas de todos os impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos.
LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL
No Brasil ainda não existe nenhuma legislação que abranja esta questão, e por isso o processo de logística reversa está em difusão e ainda não é encarado pelas empresas como um processo "necessário" , visto que a maioria das empresas não possui um departamento específico para gerir essa questão; assim, algumas Resoluções são utilizadas, como, por exemplo, a Conama nº258, de 26/08/99, que estabelece que as empresas fabricantes e as importadoras de pneus ficam obrigadas a coletar e a dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis, proporcionalmente às quantidades fabricadas e importadas definidas nesta Resolução, o que praticamente obriga as empresas desse segmento a sustentarem políticas de logística reversa. BARBIERI e DIAS (2002). Este conceito está em constante crescimento no Brasil e no mundo, e fica claro que as empresas, cada vez mais, têm se preocupado em considerar os custos adicionais e as reduções de custos que este processo pode ocasionar.
CONCLUSÃO
Na verdade, todas as empresas trabalham com o conceito de logística reversa, porém nem todas encaram esse processo como parte integrante e necessária para o bom andamento ou para o aumento nos custos das empresas. Apenas utilizam o processo e não dispensem maior importância e nem investem em pesquisas para o mesmo. Uma empresa que recebe um produto como fruto de devolução por qualquer motivo já está aplicando conceitos de logística reversa, bem como aquela que compra materiais recicláveis para transformá-los em matéria-prima novamente. Esse interessante processo pode ser visto pelas empresas com enfoques diferentes, ou seja, para algumas, esse processo trará benefícios diversos, a começar pela redução de custos, enquanto que para outras pode ser um grande problema, pois representa custos que precisam ser controlados. No segundo caso, observamos que, nas empresas onde o processo de logística reversa representa custos, existe uma grande preocupação com o processo, para que ele seja extremamente controlado, a fim de que esses custos sejam reduzidos, uma vez que a extinção do processo de logística reversa numa empresa é praticamente impossível.
BIBLIOGRAFIA
http://www.logweb.com.br/artigos/arquivo/art0001703.htm, Acessado em 28 nov. 2003
LACERDA, Leonardo. Logística Reversa, uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Centro de Estudos em Logística - COPPEAD - UFRJ - 2202. www.cel.coppead.efrj.br
MALINVERNI, Cláudia. Tomra Latasa: A logística da reciclagem. Revista Tecnologística, São Paulo, Ano VIII, nº 80. Julho 2002.
BARBIERI, José Carlos., DIAS, Marcio. Logística Reversa como instrumento de programas de produção e consumo sustentáveis. Revista Tecnologística, São Paulo, Ano VI, nº 77. Abril 2002.
3) A CADEIA DE SUPRIMENTOS &
A LOGÍSTICA
REVERSA.
A CADEIA DE SUPRIMENTOS
O
gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) é a prévia da distribuição física,
e a sua característica compreende em auxiliar as organizações a identificarem
melhores fornecedores e distribuidores, aumentando assim diretamente a sua
produtividade e consequentemente a lucratividade.
As ferramentas do SCM têm contribuído
para que as empresas proporcionem a seus clientes produtos e serviços de uma
forma rápida, com maior qualidade e competência, gerando maiores lucros e
principalmente minimizando seus custos operacionais (Kotler & Keller,
2006).
Conforme Fleury (1999), SCM consiste no
estabelecimento de relações de parcerias de longo prazo, entre os componentes
de uma cadeia produtiva, que passarão a planejar estrategicamente suas
atividades e partilhar informações de modo a desenvolverem suas atividades
logísticas de forma mais integrada.
O conceito de logística está
diretamente ligado ao conceito de supply
chain management. Neste sentido, entende-se que as empresas que
pretendem otimizar seus processos logísticos buscam também adicionar valor aos
produtos e serviços ofertados aos seus fornecedores e clientes, aumentando
assim sua participação de mercado (Leite, 2003).
A logística deve ser vista como um
processo abrangente que integra o fluxo de materiais desde a fase de projeto e
planejamento de um produto, desenvolvimento de fornecedores, recebimento de
matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e
transporte, de forma a atender as necessidades do cliente (Bowersox &
Closs, 2001).
Toda a responsabilidade pelas
atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos
desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, é
atribuída à logística, assim como seus fluxos de informações que colocam os
produtos em movimento com o propósito de obter níveis de serviços adequados aos
clientes a um custo razoável (Ballou, 2001).
Sendo assim, a logística assume uma
importância maior no âmbito da empresa, uma vez que os custos, especialmente os
de transporte, vão crescendo de proporção na estrutura total de custos, e
através de um bom planejamento logístico que ocorrerão as mudanças tecnológicas
e sistêmicas, condições básicas para o sucesso de qualquer área que procure
melhoria contínua da qualidade.
Do ponto de vista estratégico, os
executivos de logística têm por finalidade atingir uma qualidade pré-definida
de serviços ao cliente por meio de uma competência operacional, equilibrando as
expectativas de serviços e os gastos de modo a alcançar os objetivos do
negócio.
Segundo Bertaglia (2003), dentre esses
principais ganhos estão às entregas mais rápida de acordo com a demanda, a
redução dos custos operacionais, o aumento da produtividade e o giro de
mercadorias objetivando a redução de estoques, a redução de perdas, o melhor
aproveitamento da área interna da empresa, o compartilhamento dos dados de
venda com toda a rede.
Além desses ganhos as empresas buscam
na logística criar áreas que cuidam com exclusividade dos serviços de pós-venda
objetivando reintegrar ao ciclo dos negócios e/ou produtivo os produtos que por
algum motivo venham a apresentar qualquer tipo de defeito. Isto resulta do
reconhecimento de que o processo de devolução de um produto, nos casos de
defeitos de fabricação ou de erros no processamento do pedido, tem provocado
grande insatisfação ao consumidor final.
Diante deste contexto surge à logística
reversa, uma nova área da logística empresarial que atua de forma a gerenciar e
operacionalizar o retorno de bens e materiais após a sua venda e consumo, às
suas origens, por meio dos canais de distribuição, possibilitando às empresas
agregar valor a esses produtos.
- A LOGÍSTICA REVERSA
O
entendimento da importância da Logística Reversa inserida no contexto
organizacional como estratégia competitiva é visto sobre vários pontos de vista
diferentes, dentre eles o foco estratégico, ambiental, financeiro e social. Por
isso existe a necessidade em se buscar no conteúdo histórico da logística
empresarial a verdadeira contribuição que a logística reversa tem dado às
organizações como forma de agregar valor aos bens que retornam pelo seu canal
reverso de distribuição (CDR´s) à cadeia de suprimentos, ainda mais que esses
canais têm sido pouco estudados e explorados pelas empresas, o que contribui
para a inexistência de informações sobre eles na literatura especializada.
Enquanto a Logística tradicional
trata do fluxo de saída de produtos, a Logística Reversa tem que se preocupar
com o retorno de produtos, materiais, e peças ao processo de produção da
empresa.
A logística empresarial, com foco na
logística Reversa, vem sendo encarada pelas empresas como estratégias
organizacionais na busca de vantagem competitiva, assegurando a estas alcançarem
elevado market share (fatia do mercado), o que contribui consideravelmente para
o alcance da produtividade e da lucratividade (Kotler & Keller, 2006).
Com base nesse contexto, a partir de
uma discussão, este estudo tem como objetivo compreender o conceito de
gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM), sua importância para a logística
empresarial, bem como identificar na logística reversa um serviço diferenciado
que traga às organizações que dela fazem uso, vantagem competitiva no atual
mercado negócio ao qual essas empresas estão inseridas
O atual avanço tecnológico por que
passa determinados produtos, impulsionado pela globalização, têm contribuído
para a redução do seu ciclo de vida, principalmente na área da informática e
eletroeletrônico, sem dizer em setores que gerenciam produtos de alto valor
agregado, ocasionando constantes inovações em suas linhas de produção (Bowersox
e Closs, 2001).
Neste contexto, destacam-se aquelas
organizações que possuem em seu portifólio de serviços a logística reversa, se
posicionando como solução comercial adequada aos processos de pós-consumo ou de
pós-venda, contribuindo para agregar valor aos produtos que já possuem uma
política clara de devolução, por razões comerciais, legais (código de defesa do
consumidor), operacionais (erros de processamento dos pedidos ou avarias no
transporte) ou ambientais (descarte adequado).
Chama a atenção atualmente a existência
de uma política voltada para questões ambientais que esteja responsabilizando
as empresas a terem um controle mais rigoroso e adequado sobre o ciclo de vida
de seus produtos, ou seja, não somente a responsabilidade direta sobre o
serviço de entrega, mas também sobre o que fazer quando um produto precisa ser
descartado pela sociedade ou mesmo passar por um processo de manutenção.
O escopo da logística reversa de
pós-venda para Leite (2003) consiste numa estratégia de planejamento da
operação e do controle do fluxo de retorno dos produtos de pós-venda devolvidos
por motivos diversos. Neste caso, a logística reversa torna-se uma ferramenta
de diferenciação e complementar da logística empresarial, contribuindo
essencialmente para o desenvolvimento sustentável, pela recuperação de valor e
da imagem institucional das empresas envolvidas no processo.
Para Leite (2003), independente das
definições sobre os canais de distribuição reversos (CDRs), estes têm sido
pouco estudados até o momento, contribuindo para a inexistência de informações
sobre eles na literatura especializada, tanto que na década de 80 o conceito de
logística reversa ainda era prematuro, limitado somente a um movimento
contrário ao fluxo direto de produtos na cadeia de suprimentos.
Porém, a partir de 2001 a logística reversa
passa a ser vista como uma nova etapa do supply
chain management, contribuindo para a modificação das relações de
mercado e justificando de maneira crescente as preocupações estratégicas das
empresas, do governo e da sociedade em geral (Leite, 2003).
Conforme Lacerda (2002) e Leite (2003),
alinhado a estes acontecimentos a logística reversa ganha novas perspectivas de
negócios, contribuindo para o controle eficiente dos custos efetivos de
matéria-prima, estoques em processo, produtos acabados, eficiência nos
processos (melhoria contínua), bem como a total administração de todas as informações
correspondentes do ponto de consumo para o ponto de origem com o propósito de
recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição.
A grande preocupação, no entanto que as
principais organizações têm tido no momento, seja pela necessidade de novos
produtos ou pela conscientização ecológica relativa aos impactos ambientais que
esses novos produtos provocam ao meio ambiente, tem obrigado essas empresas a
buscarem constantemente um investimento em novas estratégias com relação aos
canais de distribuição reversos (CDRs), considerados por ele como canais
pós-consumo e de pós-venda (Leite, 2003).
Lacerda (2002) e Leite (2003)
consideram duas visões importantes que não podem deixar de ser observadas
através da logística reversa. Segundo o autor, um bom planejamento estratégico
dos recursos logísticos se faz necessário para que haja um entendimento mais
eficiente da logística reversa sobre os pontos de vista financeiro, ambiental e
social:
- do ponto de vista financeiro fica evidente que além
dos custos de compra de matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem,
o ciclo de vida de um produto inclui também outros custos que estão
relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso;
- do ponto de vista ambiental ela possibilita uma
avaliação dos impactos de determinados produtos sobre o meio ambiente durante
toda a sua vida. Esta abordagem sistêmica é fundamental para planejar a
utilização dos recursos logísticos de forma contemplar todas as etapas do ciclo
de vida dos produtos.
- do ponto de vista social a logística reversa visa
proporcionar às empresas uma maior responsabilidade social, o que desencadeia
novas atividades econômicas, novos empregos e nova renda familiar, sem dizer no
importante incentivo à pesquisa de desenvolvimento de tecnologias de materiais,
de reuso e reciclagem.
Então, é interessante analisar uma
situação do ponto de vista holístico (como uma combinação dos três pontos de
vista acima descritos) para permitir o planejamento da rede logística de forma
a englobar todas as fases do ciclo de vida dos produtos, os custos associados e
os impactos ambientais decorrentes, pois é essencial que a organização conheça
profundamente os fatores-chave de sucesso do seu setor de atuação.
- PRM –
ADMINISTRAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DE PRODUTOS
O gerenciamento das
operações que compõem o fluxo do CDR faz parte da Administração da Recuperação
de Produtos (PRM). O PRM é definido como “o gerenciamento de todos os produtos,
componentes e materiais usados e descartados pelos quais uma empresa fabricante
é responsável legalmente, contratualmente ou por qualquer outra maneira”
(THIERRY et al., apud KRIKKE, 1998, p. 9).
O sucesso das operações do CDR, está intimamente ligado às
ações da empresa com relação aos itens (tecnologia, marketing, informação,
organização, finanças, LR e a Administração de Operações), isto é, se a empresa
não desenvolver cada área de tal forma a possibilitar condições do produto e/ou
derivado (seus subprodutos) retornar ao CDR a empresa são conseguirá sucesso
O objetivo da PRM é
a recuperação, tanto quanto possível, de valor econômico e ecológico, dos
produtos, componentes e materiais. Krikke (1998, p. 33-35) estabelece quatro
níveis em que os produtos retornados podem ser recuperados: nível de produto,
módulo, partes e material. A reciclagem é a recuperação ao nível de material,
sendo este o nível mais baixo. A quadro
abaixo descreve as opções de recuperação.
Diferentes empresas
utilizam uma ou mais opções de PRM. Por conseguinte, seu sistema de Logística
Reversa deverá ser desenhado de acordo com as opções de PRM utilizadas. O
correto planejamento e organização da Logística Reversa é fundamental para o
bom andamento do PRM.
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